A fixação biológica de nitrogênio (FBN) é essencial para maximizar a produtividade da soja e feijão, reduzindo a dependência de fertilizantes nitrogenados e promovendo um manejo mais sustentável. Estudos mostram que a FBN pode suprir de 40% a 70% da demanda total de nitrogênio da cultura, dependendo das condições ambientais (Ciampitti et al., 2021). No entanto, a eficiência desse processo depende de diversos fatores, incluindo a disponibilidade de micronutrientes essenciais e a adoção de tecnologias que otimizam a absorção de nitrogênio ao longo do ciclo da cultura.
ABSORÇÃO DE N E DINÂMICA DA FBN NA SOJA
Estudos indicam que são necessários cerca de 80 kg de nitrogênio (N) para produzir 1.000 kg de grãos (EMBRAPA, 2020). Na soja, o nitrogênio fixado como amônia (NH₃) é convertido em ureídeos e transportado pelo xilema até as folhas, representando 90% do N translocado. Aproximadamente 50% da demanda de N é suprida até o início da formação das vagens (R3-R4) e segue até o enchimento (R5-R6) via fixação biológica de nitrogênio (FBN) (Ciampitti et al., 2021).
Figura 1. Acúmulo de Nitrogênio fixado (kg ha-1) e do nitrogênio derivado da atmosfera, Ndfa (%), numa escala fenológica relativa para a cultura da soja. Ambos os painéis compreendendo 15 estudos com 148 observações no total. Adaptado de Ciampitti et al, 2021.
ESTÍMULOS À NODULAÇÃO E A FBN.
Entretanto, a FBN pode ser limitada por deficiências nutricionais e condições adversas do solo, portanto para que a planta maximize sua capacidade de fixação de nitrogênio é essencial garantir o fornecimento de elementos como:
- Molibdênio (Mo): Componente chave da nitrogenase, enzima responsável por converter o nitrogênio atmosférico em amônia, a qual é utilizada para a síntese de ureídeos, que é a principal molécula de transporte de N para parte aérea em leguminosas de clima tropical.
- Cobalto (Co): Essencial para a síntese de cobalamina (vitamina B12), precursora da leghemoglobina. Essa proteína regula os níveis de oxigênio nos nódulos, evitando a inibição da nitrogenase e garantindo a fixação biológica de nitrogênio (FBN).
- Níquel (Ni): Cofator da enzima NiFe-hidrogenase, que oxida o hidrogênio em prótons e elétrons durante a FBN. Esse processo gera energia extra para a nitrogenase, otimizando a fixação de nitrogênio.
TECNOLOGIAS VALENCE: EFICIÊNCIA COMPROVADA NA FBN
Para superar os desafios da FBN e garantir altas produtividades, a Valence desenvolveu tecnologias inovadoras que atuam em diferentes estágios fenológicos da cultura:
O que faz? Estimula a nodulação inicial e melhora a uniformidade no desenvolvimento das plantas.
- Quando aplicar? No tratamento de sementes.
- O que faz? Fornece micronutrientes essenciais para a manutenção da FBN, melhorando a conversão do nitrogênio fixado em ureídeos.
- Quando aplicar? No estágio vegetativo (V4 a V8) e início da fase reprodutiva (R3).
- O que faz? Prolonga a eficiência da FBN, garantindo suporte energético até o enchimento de grãos.
- Quando aplicar? No estágio reprodutivo (R5).
RESULTADOS COMPROVADOS
Nossos resultados, junto à renomadas instituições de pesquisa (Figura 2) e consultorias (Tabela 1), mostram que nossas tecnologias complementares para o incremento da eficiência da FBN: Startup Seeds, Fix Up e Alleato Ni tem promovido aumento significativo na produtividade da soja.
Figura 2: Teor de ureídeos em soja (UNESP, 2022). – Indicador da Fixação Biológica de Nitrogênio. Os ureídeos transportam o nitrogênio fixado biologicamente, refletindo a eficiência dos nódulos. Níveis elevados indicam maior fixação, reduzindo a necessidade de fertilizantes nitrogenados e favorecendo a produtividade da lavoura.
Tabela 1: Resultado de pesquisa com consultoria Evoterra – Balsas (MA), 2024.
TRATAMENTOS | DOSES | MODO DE APLICAÇÃO | PRODUTIVIDADE |
mL/ha | sc/ha | ||
Controle | – | – | 65,8 |
StartUp Seeds | 180 | Trat. Semente (TS) | 67,1 |
FixUp | 300 | Aplic. Foliar (V4, V8, R3) | 68,9 |
StartUp Seeds | 180 | Trat. Semente (TS) | 70,2 |
FixUp | 300 | Aplic. Foliar (V4, V8, R3) | |
StartUp Seeds | 180 | Trat. Semente (TS) | |
FixUp | 300 | Aplic. Foliar (V4, V8, R3) | 72,2 |
Alleato Ni | 100 | Aplic. Foliar (V8, R5) | |
CV (%) | 13,2 |
Observou-se incrementos de produtividade significativos com o uso em sinergia das tecnologias Valence desde o início do ciclo para otimização da FBN, lavouras tratadas com StartUp Seeds, Fix Up e Alleato Ni apresentaram ganhos de produtividade em relação ao controle, atingindo produtividades até acima de 100 sc/ha como a da nossa cliente Raquel Bueno Miranda, que teve um incremento de mais de 20 sacas manejando sua lavoura desde o TS com o manejo nutrifisiológico Valence (Figura 3).
Figura 3: Produtividade de soja obtida com MEP Valence
Resultado Safra 22/23 – Cliente/Produtora: Raquel Bueno Miranda / Tatuí- SP
POR QUE ESCOLHER A VALENCE?
Combinando ciência avançada e tecnologia aplicada, a Valence entrega soluções que potencializam a FBN, reduzindo a dependência de adubações nitrogenadas e promovendo maior eficiência no uso dos recursos. Além de aumentar a produtividade, nossas tecnologias contribuem para um manejo mais sustentável e econômico, garantindo que o agricultor alcance o máximo retorno sobre o investimento.
Com a Valence, sua lavoura têm o suporte necessário para expressar todo o seu potencial produtivo, desde a nodulação até o enchimento de grãos, consolidando resultados superiores no campo.
REFERÊNCIAS
Ciampitti, Ignacio A., et al. (2021). Revisiting Biological Nitrogen Fixation Dynamics in Soybeans. Front. Plant. Sci. 12, 2021.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Tecnologias de produção de soja. Sistemas de Produção. 2020; 17: 2176-2902